BIOGRAFIA DE DOM FÉLIX E SEU BRASÃO EPISCOPAL

BIOGRAFIA


Nasceu em Caldas (MG), aos 05 de dezembro de 1957. São seus pais Nestor Félix Teixeira e Sebastiana Garcia Teixeira, ambos vivos. É o terceiro filho de uma família de 04 irmãos, sendo o mais velho já falecido. Na Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas, foi batizado pelo Frei Belchor Milazzo, aos 08 de dezembro de 1957, e, aos 12 de outubro de 1958, foi crismado por Dom Oscar de Oliveira, então Arcebispo de Mariana e Administrador Diocesano de Pouso Alegre. Confessou e comungou, pela primeira vez, das mãos de Monsenhor Alderigi Maria Torriani, no Santuário de Santa Rita de Cássia, em Santa Rita de Caldas, quando tinha 06 anos de idade.
Iniciou seus estudos em sua terra natal, em 1964, na escola rural do Bairro das Campinas, onde morava com seus pais. Em 1965, passou a estudar na Escola Estadual Presidente Crispim Jacques Bias Fortes, em Caldas, onde fez o curso primário. Em 1971, continuou o curso fundamental na Escola Estadual de Caldas, concluindo-o em 1974. Devido a dificuldades financeiras na família, teve que interromper os estudos normais. Foi aí que, no primeiro semestre de 1975, cursou o Supletivo do 2o. Grau por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro, de São Paulo. Por não ter 21 anos, somente em julho de 1978 e 1979 pode prestar os exames finais na Escola São Domingos, em Poços de Caldas, tendo sido aprovado em todas as matérias.
Em 30 de janeiro de 1980, com 22 anos de idade, ingressou no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, onde, por três anos, fez seus estudos de Filosofia. Em fevereiro de 1983 iniciou seus estudos de Teologia no Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté, onde obteve, em dezembro de 1986, o Bacharelado em Teologia.
Foi ordenado diácono e, depois, presbítero por Dom José D’Angelo Neto. Recebeu o diaconato aos 11 de janeiro de 1986 no Santuário do Córrego do Bom Jesus. Foi ordenado presbítero aos 20 de dezembro de 1986 na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas.
Nos anos de 1992 e 1993, um dia por semana, Padre Félix deixava Pouso Alegre e ia estudar em São Paulo, onde obteve a Licenciatura em Filosofia, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras das Faculdades Associadas do Ipiranga, e a Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de Especialização em Teologia Dogmática, pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção.
Exerceu o ministério presbiteral nos seguintes lugares. Em 1987, recém-ordenado padre, foi nomeado vigário paroquial da Paróquia São Francisco de Paula em Ouro Fino e da Paróquia Nossa Senhora da Piedade em Crisólia. De janeiro de 1988 a janeiro de 2000, durante doze anos, trabalhou incansavelmente na formação de novos presbíteros no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, em várias funções: formador, professor, orientador espiritual, promotor vocacional, diretor de estudo e reitor. De 06 de fevereiro de 2000 a 04 de fevereiro de 2003, foi pároco da Paróquia São Cristóvão e professor e orientador espiritual dos seminaristas no Instituto Teológico Interdiocesano São José, em Pouso Alegre.
Foi nomeado pelo Papa João Paulo II para Bispo da vacante Diocese de Luz aos 05 de fevereiro de 2003; foi sagrado bispo aos 04 de maio de 2003 e tomou posse como Bispo diocesano de Luz aos 18 de maio de 2003. 
 A Diocese de Luz era totalmente desconhecida de Dom Félix. Este, ao tomar posse, procurou visitar e celebrar em todas as paróquias para inteirar-se da sua realidade. Trabalhou, tenazmente, para solidificar a ação evangelizadora, através da escolha de padres assessores para pastorais e movimentos e a reorganização das foranias. Promoveu a elaboração e posterior revisão das Diretrizes Pastorais Sacramentais da Diocese de Luz. Deu encaminhamento aos passos necessários para a realização da 2a Assembleia do Povo de Deus, em Luz, em 2004, tendo alcançado um êxito significativo para a caminhada pastoral, favorecendo a construção do Plano e do Projeto Diocesano de Pastoral; fez a Visita Pastoral em todas as Paróquias; trouxe para Luz as etapas do Propedêutico e da Filosofia, que estavam em Bambuí e Belo Horizonte; construiu na sede da Diocese o Seminário Diocesano, a Cúria do Bispado e a Residência Episcopal, além de reformar e ampliar o Salão Diocesano. Deu prosseguimento à organização administrativa diocesana, iniciada pelo seu antecessor, Dom Eurico dos Santos Veloso, melhorando-a consideravelmente, revendo os modelos padronizados das prestações de contas e a contribuição mensal devida à Cúria Diocesana. Convocou e coordenou, com pleno êxito, os trabalhos pastorais em vista da realização da 3ª Assembleia do Povo de Deus, em Arcos, em 2009. Criou 16 novas Paróquias e conseguiu da Santa Sé a transferência de 07 Paróquias para outras Dioceses.
De junho de 2008 a junho de 2012, Dom Félix exerceu o cargo de Secretário Episcopal do Regional Leste II para o qual foi eleito. Em 2011, participou de sua 1ª Visita ad Limina Apostolorum, em Roma.
Dom Félix tem pautado o seu ministério episcopal pelo exercício colegial da missão evangelizadora, através do diálogo maduro, da paciência e do respeito para com as pessoas e os diversos organismos de participação e comunhão eclesiais (Conselhos Paroquiais, Forâneos e Diocesano de Pastoral, Coordenação Diocesana de Pastoral, Colégio dos Consultores e Conselho de Presbíteros).
 
 
BRASÃO
O BRASÃO EPISCOPAL DE DOM FÉLIX


Escudo:
O brasão está dividido em quatro campos.


Insígnias:
Chapéu prelatício verde de três fileiras de borlas e cruz processional de ouro.


Lema:
“Sirvamos sem temor” (Lc 1,74).


Mensagem do brasão:
No campo vermelho, encontram-se a cruz encimada pelo báculo e o cordeiro, ambos em dourado. A cruz encimada pelo báculo representa o Cristo Pastor que, por amor, serviu dando sua vida por todos (cf. Jo 10,11). O cordeiro representa o povo de Deus que, sedento, olha “para Aquele que traspassaram” (Jo 19,37). Aqui se fundamenta a missão pastoral do bispo.
No campo azul, encontram-se a estrela e a Bíblia, ambas em cor prata. A estrela é o símbolo da Virgem Maria, a primeira que acreditou na Palavra de Deus, representada pela Bíblia, e a serviu na pessoa do Verbo encarnado. Maria, Estrela da Evangelização, é especial protetora e modelo do bispo para o fiel desempenho de seu ministério.
O lema “SIRVAMOS SEM TEMOR” quer nortear a vida do novo bispo e de seu povo, para que, a exemplo do Cristo Pastor e da Virgem Maria, que se colocaram ao serviço do anúncio do Reino de Deus, todos, rebanho e pastor, sem temor, possam servir em santidade e justiça, todos os dias (cf. Lc 1,74).

Agradecidos pelo amor do Pai, na força do Espírito Santo, acolhamos a vida e a salvação de Cristo e sirvamos sem temor a Trindade Santa e ao seu Reino.
Sirvamos sem temor, a exemplo de Cristo, a Palavra de Deus encarnada, que se fez um de nós e, animado pelo Espírito, deu sua vida pela nossa salvação.
Sirvamos sem temor, a exemplo de Maria, a Serva do Senhor, que acolheu a Palavra de Deus na mente e no coração e, guiada pelo Espírito, a serviu durante todos os dias de sua vida, em santidade e justiça, diante d’Ele.
Sirvamos sem temor, porque o Senhor é o Pastor que nos conduz e nós somos as ovelhas do Seu rebanho; por isso, nada nos há de faltar.

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